A Associação dos Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS) emite este alerta com caráter incisivo e urgente, diante do cenário crítico identificado nas vistorias realizadas nas áreas de pesca do município de Capão da Canoa, incluindo os distritos de Capão Novo, Arroio Teixeira e Curumim, bem como nos municípios de Arroio do Sal, Imbé e Tramandaí.

Grave ausência de guaritas em áreas de Alto Risco
As vistorias constataram que diversas áreas tradicionalmente utilizadas para pesca de arremesso apresentam total ausência de guaritas, apesar do aumento significativo da presença de moradores e turistas nesses trechos.

Após a pandemia de Covid-19, houve um expressivo fluxo de famílias que passaram a residir permanentemente no Litoral Norte. Como resultado, surgiram novos condomínios, residências e loteamentos, muitos deles localizados exatamente nas proximidades dessas áreas de pesca, locais que hoje recebem grande circulação de pessoas, mas permanecem sem qualquer estrutura de salvamento.

Risco imediato e consequências práticas

A ausência de guaritas nesses pontos já trouxe consequências graves. Neste último final de semana, ocorreu o afogamento de um menino em uma área sem guarita ativa, fato que demonstra, de forma irreversível e dolorosa, o risco ao qual a população está exposta.

Cobrança direta e necessária

A ABERGS reforça que é imprescindível que sejam instaladas guaritas nesses locais antes do início pleno da Operação Verão, que entrará em ritmo total em menos de 30 dias.

Além disso, esta associação vem recebendo manifestações e pedidos formais de seus próprios associados, que relataram a necessidade urgente de providências e intervenções nessas áreas de risco. Os profissionais têm informado, de forma recorrente, a falta de condições mínimas para garantir a segurança dos banhistas, moradores e pescadores.

A ABERGS exige que os órgãos responsáveis atuem imediatamente, promovendo a instalação de guaritas e garantindo condições adequadas para o trabalho dos guarda-vidas. A negligência nesses pontos periféricos, porém altamente frequentados, representa um risco inaceitável e já comprovadamente fatal.

A associação seguirá acompanhando, documentando e cobrando providências até que medidas efetivas sejam implementadas.

 

ABERGS
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