A Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS), esteve na tarde desta terça-feira (22) em frente ao Palácio Piratini e Assembleia Legislativa para reivindicar e questionar os poderes sobre o pacote de medidas de reestruturação do Estado, que prejudica milhares de servidores públicos. A associação também foi recebida por deputados da base aliada do governo e de oposição para debater o pacote e as leis de estruturação dos bombeiros, que ainda não foi enviada pelo Poder Executivo à Assembleia. 

Os coordenadores geral e adjunto da ABERGS, Ubirajara Ramos e Ederson Franco, acompanhados de bombeiros de São Lourenço do Sul, das Associações de Pelotas e Rio Grande, e representante da Associação dos Salva Vidas Militares do RS (ASAVIME), foram recebidos pelo deputado Bombeiro Bianchini, que ouviu as preocupações da ABERGS e das associações do interior do Estado, sobre o pacote do governo Sartori e a importância de acelerar o processo sobre as leis de estruturação do Corpo de Bombeiros.

“Já pedi urgência para que as leis sejam encaminhadas pelo Governo do Estado o mais breve possível para apreciação na Assembleia Legislativa, e sobre o pacote do governo que foi encaminhado hoje para esta Casa, irei me apropriar de todo texto para só assim poder defender a sociedade gaúcha e os servidores públicos”, disse Bianchini.

Após encontro com Bianchini a ABERGS foi acompanhar a sessão plenária, e logo conseguiu conversar com diversos deputados da base aliada do governo e também de oposição, sobre as pautas já apresentadas e extremamente necessárias para a corporação.

Para o coordenador geral da ABERGS, Ubirajara, o diálogo deve acontecer, para que os deputados que tem o poder do voto e de decisão sobre a vida de milhares de servidores possam compreender e levar em consideração tanto as consequências do pacote, quanto da demora das leis estruturantes, na vida dos servidores. “Buscamos sempre o diálogo, precisamos ser ouvidos, vivemos diariamente as deficiências do Estado. Batalhões estão fechando suas portas pela falta de efetivo, centenas de servidores poderão ficar desempregados com a aprovação da extinção de fundações e órgãos. É preciso pensar no Estado e também na vida das pessoas”, disse.

A ABERGS, como órgão representativo dos servidores da segurança pública, preza pelo bom senso e diálogo com todos os órgãos do governo, e sempre pela defesa do profissional Bombeiro Militar e do trabalho de excelência que deve ser prestado para a comunidade gaúcha. “Estamos diariamente dialogando com diversos segmentos, com todos os poderes, para que o Estado se reestruture, mas que esta reestruturação possa acontecer sem que os servidores saiam perdendo. Lutamos para que os bombeiros tenham melhores condições de trabalho e consequentemente possam prestar um serviço melhor a comunidade. Se todos fizerem com seriedade e bom senso o seu trabalho, o Estado, os servidores e a comunidade saem ganhando”, disse o coordenador adjunto, Ederson.

Fonte: Assessoria ABERGS, Daiane Roldão da Silva