Ao visitar os municípios de Santa Vitória do Palmar e Jaguarão, os coordenadores da Associação dos Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS), Ubirajara Ramos e Ederson Franco, conheceram os batalhões e conversaram com profissionais do Chuí e Rio Branco, cidades Uruguaias que fazem fronteira com o Brasil, no extremo Sul do Estado.

Há cerca de 250 km de Pelotas, Santa Vitória conta com o apoio da guarnição do município para casos de urgência, assim como para compor o número necessário de efetivo ao município. Da mesma forma, e por estar a 18 km de distância do Chuí, existe um apoio entre as guarnições brasileiras e uruguaias, que contam com a peculiaridade dos serviços para apoiar uns aos outros. A distância entre os quartéis da cidade brasileira e cidade Uruguaia do Chuí é de 50 metros.

Conforme o coordenador adjunto da ABERGS, Ederson Franco, o Comandante de Bombero do Chuí, Tenente Tejeira, ressaltou que “por estarem próximos há condição de apoio devido a universalidade do trabalho de bombeiro, porém se ocorre algum acidente seja no atendimento ao Chuí ou em Santa Vitória por ambas equipes, não há respaldo legal que proteja o efetivo”. Esta é uma das principais preocupações dos quartéis que por estarem tão próximos ajudam sempre que necessários os profissionais vizinhos.

Atualmente há um protocolo do ano de 2002, entre o Brasil e Uruguai, em que existe um estudo de colaboração entre os países, assim como uma nota de 2008 que reafirma esta publicação tratando da importância da atividade para os dois países. Também no ano de 2013 há um estreitamento entre a gestão pública nas áreas de segurança, que incluem o serviço de capacidade do bombeiro em caso de desastres naturais, calamidades e situações críticas.

A circulação dos veículos de emergência também é uma das preocupações entre os países. “O estreitamento das atividades é muito presente, visto que são realizadas periodicamente reuniões e visitações entre os grupos para que cada vez mais um país saiba das necessidades e fragilidades do outro, sendo assim o trabalho ocorre com mais propriedade entre os agentes”, destacou o coordenador geral da ABERGS, Ubirajara Ramos.

A ABERGS ao conhecer a realidade dos batalhões de fronteira se colocou à disposição para tratar junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, políticas que contribuam para o trabalho conjunto realizado entre os países, considerando que a atividade é totalmente voltada para o bem estar da população. Por serem países muito próximos, a unidade das corporações e trabalho realizado misturam-se, o que faz com que Brasil e Uruguai ganhem tanto no que diz respeito ao intercâmbio quanto as ações efetivas realizadas pelos Bombeiros.

Foto e Fonte: Assessoria ABERGS, Daiane Roldão da Silva