O alojamento dois do Presídio Estadual de Erechim pegou fogo por volta das 9h desta quarta-feira. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), havia 62 detentos no local no momento do incidente. O foco de incêndio foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros. Dessa forma, nenhum preso e nenhum agente penitenciário ficou ferido ou precisou de atendimento médico.
A ala do semiaberto está isolada para trabalho da perícia, que busca apontar quais as causas do incêndio. Enquanto os peritos estão no local, os detentos do alojamento aguardam no pátio do presídio.
Este é o sétimo incêndio em casas prisionais do Rio Grande do Sul em menos de um mês. Ao todo, seis presos morrerem e dez ficaram feridos. Os casos aconteceram no Presídio Estadual de Sarandi, na Penitenciária Estadual de Rio Grande, no Complexo Penitenciário de Canoas, noInstituto Penal de Carazinho, na Penitenciária Modulada Estadual de Osório e no Presídio Estadual de Dom Pedrito.
Todos os focos de incêndio ocorreram em alojamentos destinados aos detentos do regime semiaberto. O que fez a Susepe abrir uma “rigorosa” investigação para apurar as ocorrências de incêndio. Um levantamento do regime semiaberto gaúcho também está sendo realizado e os servidores receberam orientações de redobrar a atenção.
Um dos incidentes mais graves ocorreu na Penitenciária Estadual de Rio Grande, no Sul do Estado. O incêndio criminoso matou cinco presos e deixou sete feridos. O fogo atingiu o alojamento um do semiaberto – onde 42 presos cumpriam pena - e se espalhou para a ala 2, onde havia 49 detentos. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o fogo foi causado pelos próprios presos, que provocaram um curto circuito.
Fonte: Correio do Povo / Foto: Susepe / Divulgação / CP