"Hoje estamos mais tranquilos", disse Ávalos, mas lembrou que ainda persistem alguns focos ativos e que a extinção total "não será no dia de hoje".
Mais cedo, a tripulação de um helicóptero mexicano sobrevoou o incêndio. Um dos quatro tanques incendiados "já está praticamente apagado", disse à televisão um piloto cubano que acompanhou seus colegas do Exército mexicano.
O piloto estimou que "o trabalho foi eficaz", já que foi possível manter fresca a tubulação que conecta o depósito com outros quatro tanques de 52 milhões de litros cada um, localizados a 150 metros.
Em um outro tanque, segundo imagens entregues pela tripulação à televisão cubana, havia menos fumaça e chamas mais fracas que em dias anteriores.
Nos outros dois depósitos não foi possível verificar a situação já que a fumaça dificultava a visão, ainda que as chamas estivessem menos intensas.
Morte de bombeiro
A explosão de um dos tanques causou a morte de um bombeiro, deixando 5 hospitalizados em condições graves. Outros 14 bombeiros estão desaparecidos. O incêndio afetou mais de 100 pessoas que necessitaram que de atendimento médico por queimaduras e lesões, entre elas, 20 estão hospitalizadas.
O presidente Miguel Díaz-Canel explicou na terça-feira à imprensa que é preciso apagar as chamas e abaixar a temperatura para que se possa entrar para recuperar as vítimas, disse em referência aos desaparecidos.
"Vai ser um momento muito difícil" para o qual "temos que estar preparados e dar apoio a essas famílias", acrescentou.
A central termoelétrica Antonio Guiteras, uma das principais do país, retomou a atividade nesta quarta-feira depois de dois dias de paralisação pela contaminação da água provocada pelo derramamento de combustível, o que agravou a crise de geração e distribuição de eletricidade em Cuba.