O trabalho de rescaldo do Corpo de Bombeiros nos três casarões que pegaram fogona Baixa dos Sapateiros, em Salvador, dura mais de 20h. O idoso de 85 anos que morava em um dos imóveis e sumiu após o incêndio ainda não foi encontrado.

A filha do idoso, identificado como José Hunaldo Moura de Carvalho, esteve no local nesta terça-feira (4). Acompanhada da mãe, a menina, que tem 15 anos, acompanhou o trabalho dos bombeiros. Elas não deram entrevista.

O fogo começou por volta das 21h40 da segunda (3) e foi controlado na madrugada desta terça. No entanto, durante a tarde, pequenos focos de incêndio surgiram em alguns pontos dos escombros. As chamas foram controladas pelos bombeiros.

De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Francisco Telles de Macêdo, o trabalho de rescaldo pode se repetir durante alguns dias, devido a quantidade de madeira no local.

As buscas pelo idoso no local devem ser intensificadas após a remoção dos escombros dos casarões. Nesta terça, além dos bombeiros, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) trabalham no local. O trânsito segue interditado na região. A operação seguirá durante a madrugada.

Ainda não há informações sobre as causas do incêndio. Uma perícia será realizada no local pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Caso

O incêndio que atingiu três casarões na Baixa dos Sapateiros, Centro Histórico de Salvador, começou por volta das 21h40 de segunda-feira (3) e foi debelado por volta da 0h desta terça (4), segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Os casarões destruídos pelas chamas abrigavam os estabelecimentos Belíssima Confecções, Ítalo Confecções, Vitrine Joia, Verona Kids e Serraria e Organização Carvalho. O idoso José Hunaldo Moura de Carvalho, de 85 anos, dono da serraria, está sendo procurado entre os escombros. Familiares informaram que ele residia no local atingido pelo fogo.

Depois de impedir que o incêndio se alastrasse para outras lojas e estruturas residenciais, os focos principais foram confinados com as utilizações do Canhão de Água de um dos caminhões ABT e de guarnições com Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR).

Fonte: G1 BA