Bombeiros que estão combatendo o incêndio no HGB dizem que a maior dificuldade vem sendo o acesso ao local da origem do fogo, no almoxarifado. Como fica no subsolo do prédio, a fumaça fica mais concentrada, sem via de escape, e dificulta a visibilidade. Por outro lado, em comparação com o incêndio no ano passado no Hospital Badim, a vantagem é que a origem não se deu em alas médicas, e sim numa parte onde só havia funcionários, o que facilitou a remoção de pacientes.
— o Badim foi pior porque o fogo pegou justamente onde os pacientes estavam internados. A sorte desse caso agora é que no subsolo não tem ala médica —explicou um bombeiro, que pediu para não se identificar.
— O mais difícil do trabalho é o fato de ser no subsolo. Tá tudo muito escuro, quente e com muita fumaça. Precisamos usar máscara e não dá para ver um palmo à frente — explica um bombeiro também sob anonimato. — O bom de ser no subsolo é que não tinha paciente. Mas se tivesse sido no alto do prédio teria sido mais fácil de controlar o fogo. Porque a fumaça sairia pelas janelas.
Os bombeiros disseram que os pacientes conseguiram sair de forma rápida. Os trabalhos, porém, ainda não tem previsão de acabar, porque havia muito material inflamável no subsolo, além de colchões nos outros andares.
— O rescaldo significa que ainda há fogo em material sólido. Tem que revolver isso para cessar o trabalho. Pelo menos até 22h devemos permanecer aqui.