Militares do Corpo de Bombeiros conseguiram controlar o incêndio que destruiu parte de um galpão de uma empresa que produz insumos para órgãos de emergência, salvamento e atendimento médico. O local fica no Bairro Parque São José, na Região Oeste de Belo Horizonte.
O imóvel fica na Rua Abrahão João e o fogo começou por volta das 5h desta terça-feira (19/10). Há várias residências no entorno do galpão e, segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos nove tiveram que ser evacuadas. Entre as peças produzidas lá estão pranchas de imobilização, mantas, entre outros.
“No local, tratava-se de um galpão com bastante material de estoque: borrachas, espumas e plásticos além de maquinário para transporte dos produtos que também foi afetado. As residências próximas foram evacuadas devido à fumaça densa, nenhuma casa foi afetada diretamente pela ação do fogo”, informou a corporação no início desta tarde.
O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado na manhã desta terça-feira (19/10), afirma que Minas registrou mais 11 mortes e 1.811 novos casos de infecção pelo COVID-19 em um período de 24 horas.
Até o momento, o estado possui 55.229 mortes desde o início da pandemia e outras 2.170.366 ocorrências de contaminações pelo vírus.
Os casos em acompanhamento, de pessoas que ainda estão em tratamento ou estão à espera de atualização por parte das secretarias municipais de saúde, são de 24.718 casos.
Os casos em acompanhamento, de pessoas que ainda estão em tratamento ou estão à espera de atualização por parte das secretarias municipais de saúde, são de 24.718 casos.
Já o número total de recuperados do vírus é de 2.090.419
Por volta das 13h, militares permaneciam no local para o rescaldo e ventilação do espaço. Por segurança, alguns moradores ainda não haviam sido autorizados a voltar para casa por conta do risco de inalação de fumaça residual no ambiente.
Sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram encaminhadas ao local. O fogo se concentrou no subsolo. Mais cedo, o tenente Henrique Barcelos, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, informou que houve colapso das paredes laterais e dos fundos do galpão. Ainda segundo ele, o proprietário suspeita que o fogo tenha sido provocado por um trabalho de solda realizado ontem. Mas, só a perícia da Polícia Civil poderá confirmar as causas.
A auxiliar de educação Luiza Saurino, de 24 anos, é uma das moradoras que tiveram que sair de casa por causa do incêndio. “Veio um motoqueiro que vende pães na rua, umas 5h30, e ele chamou para falar que estava pegando fogo aqui do lado. Vi a fumaça e chamei os vizinhos. Foi quando viemos para a rua, começamos a ligar para os bombeiros e eles chegaram”, conta a jovem, que estava em casa com a irmã.
Luiza disse que quando os bombeiros começaram o combate ao fogo, a fumaça aumentou muito e tomou conta da rua. Eles tiveram que correr para uma outra via. “Até filmei na hora a gente tentando sair. Eu fiquei com muito enjoo e falta de ar, mas quando fui para um lugar tranquilo, respirei”, explicou. Os moradores que tiveram as casas isoladas seguem aguardando o fim do combate.
Ainda segundo ela, circulou entre os moradores a informação de que uma casa que fica nos fundos do galpão, num nível abaixo do imóvel, teria sido danificada com a queda da parede relatada pelos bombeiros. O caso ainda não foi confirmado pelos bombeiros.
* Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira