O tenente do Corpo de Bombeiros, Dhieyson Budernik, que coordenou a operação para encontrar o cadáver do cabo da Polícia Militar Ricardo Augusto Cardoso, que tinha 41 anos, e havia desaparecido no Rio Vermelho, entre Porecatu e Alvorada do Sul, detalhou as dificuldades do trabalho nesta quinta-feira (10). O policial tinha caído no rio no último domingo (6) quando pescava com amigos e familiares.
As buscas foram encerradas por volta das 20h desta quarta-feira (9). Participaram da operação bombeiros, policiais militares, marinha e voluntários. O helicóptero do BPMOA também foi utilizado. Durante quatro dias, a procura incessante contou com cinco bombeiros da equipe especializada em busca e salvamento que retornaram apenas na manhã desta quinta para Londrina.
O corpo foi encontrado justamente na última tentativa de mergulho próximo à área onde aconteceu o acidente. Possivelmente, quando voluntários tentavam arrastar a embarcação, que ainda estava no local, o corpo, que de alguma forma estava preso, submergiu. De acordo com informações de testemunhas, foi delimitada a área de buscas.
Mergulhadores percorreram cinco mil metros quadrados mais de uma vez, inclusive, onde o corpo foi encontrado. Local com profundidade aproximada de 15 a 18 metros. Ainda não se sabe a causa do acidente. O cabo Cardoso estaria pescando num barco com parentes e amigos, quando a embarcação virou. Como sabia nadar, o policial ainda teria ajudado a resgatar outras pessoas. Assista clicando AQUI.