Após a morte de nove bombeiros civis soterrados após o desabamento em uma gruta em Altinópolis, no interior de São Paulo, o major do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Leal, afirmou que os profissionais, que passavam por treinamento, iriam dormir no local. Ele detalhou como foram os trabalhos de resgate no interior da gruta.

“Pelo que se verificou ali, eles iriam dormir na gruta. Eram 28 [pessoas] no local e dez permaneceram pelo desabamento. Nos deslocamos a partir de Ribeirão Preto e demos início ao atendimento”, disse o major. Todas as vítimas foram localizadas.

Segundo Leal, foi preciso cavar para localizar possíveis “bolsões” de ar e sobreviventes. O local ainda oferecia risco à equipe de resgate pelas condições climáticas. Para o major, não foi adequado realizar um treinamento na gruta diante da chuva que atingia a região.

“Não é adequado fazer um treinamento naquela condição climática. [Havia] muita chuva no local que pode ter contribuído para desabamento de parte da gruta”, disse.

Cerca de 30 bombeiros militares atuaram no resgate durante O domingo (31) e a perícia, feita pela Polícia Civil, deve apontar as causas do desabamento no local.

“Os bombeiros militares foram acionados e perícia vai apontar melhor o que houve ali. Atuamos com 30 bombeiros na gruta e o pessoal de apoio”, relatou o major.

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