A ideia de que o profissional salva vidas é encantadora para qualquer um, ainda mais quando se é pequeno. Por essas e outras, ter um bombeiro em casa sempre foi motivo de orgulho para Luciano Moreira Gonçalves, 37 anos. 

– Comparava meu pai a um herói. Eu achava aquilo o máximo. Chegava na escola e contava para todos os meus colegas que meu pai era um bombeiro. Com o passar do tempo, teve o concurso para a Brigada Militar e ele me incentivou, me deu força. Optei por ser bombeiro por causa dele – explica o soldado, que é condutor de viatura e socorrista de resgate no 4º Batalhão de Bombeiros Militar de Santa Maria, ao lado do pai, o sargento Enio Lúcio Soares Gonçalves, 59.

?Inspirado pela coragem que envolve a profissão do pai, Luciano decidiu se tornar bombeiro. Hoje, eles trabalham juntos

Em 2003, Luciano entrou para o curso em Porto Alegre. Atuou durante um ano e meio em Rosário do Sul e, em 2005, foi transferido para Santa Maria. Hoje, pai e filho trabalham na mesma guarnição e na mesma escala. Desde 1981 na corporação, Enio se orgulha em poder passar adiante a experiência de ser bombeiro. 

– É gratificante. Além de ter dado o incentivo para ele entrar, procura-se passar, da melhor maneira possível, toda a experiência adquirida com o tempo de serviço. Tudo o que se vai fazer tem que ter uma precaução, atenção e cuidado, não só com a situação como com a gente mesmo. Desejo que ele também consiga passar ao filho os ensinamentos que consegui passar para ele, de salvar e de se resguardar – comenta o pai.
 

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