A escola Estadual Foz do Rio Matapi, localizada na cidade de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, foi interditada na quinta-feira (6) pelo Corpo de Bombeiros do Amapá, por problemas estruturais. Os pais de alunos reclamam que o telhado do prédio está em situação crítica e ameaça ceder. Com isso, as aulas ainda não iniciaram na instituição.
De acordo com os pais, há cerca de 20 anos o prédio não recebe manutenção, e, devido ao tempo, as paredes da escola começaram a rachar. A previsão era de que as aulas iniciassem no dia 10 de abril, mas, por causa dos problemas, a data foi adiada, informou a direção da escola.
A dona de casa Vanessa de Oliveira Souto, de 37 anos, mãe de um aluno da escola, diz que a comunidade está temendo que a situação prejudique o ano letivo dos estudantes. Ela pede que a Secretaria de Estado da Educação (Seed) conceda um local provisório para que as aulas sejam iniciadas.
"A Seed havia garantido uma reforma, mas nada foi feito. Essa situação é preocupante, pois a estrutura pode ceder e machucar os alunos, professores e funcionários. Como nada foi feito, o Corpo de Bombeiros interditou a escola por tempo indeterminado. O telhado pode ceder, quando chove na escola, fica tudo molhado. Nossa preocupação é por quanto tempo vai durar? E quando as crianças vão começar a estudar?", questionou.
A direção da escola reuniu neste sábado (8) com a comunidade e informou que planejou uma proposta para que o governo alugue um prédio provisório para funcionamento da escola. Uma reunião marcada para segunda-feira (10) entre a direção e a Seed vai determinar a destinação dos alunos.
A dona de casa diz que a maior preocupação dos pais é de que a escola interditada não volte a funcionar neste ano e que as obras de recuperação não tenham resultado. "Vamos acompanhar essa reunião e pedimos que a escola volte a funcionar ainda este ano", pediu.
O G1 entrou em contato com Seed para esclarecimentos sobre cronograma de reforma e manutenção na escola, mas até esta publicação, as solicitações não haviam sido atendidas.
Fonte: Por Jéssica Alves, G1 AP, Macapá