Militares do Corpo de Bombeiros realizam, na manhã da quarta-feira (9), uma vistoria no Parque Nacional da Serra do Gandarela, em Raposos e Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, para avaliar se é necessário continuar no combate ao incêndio que atingiu a área de preservação ambiental administrada pelo Instituto Chico Mendes de conservação biodiversidade (ICMBio).

O fogo começou na madrugada da terça-feira (8) e é possível que tenha se iniciado fora da área do parque e, ao final da tarde, a equipe de bombeiros e brigadistas civis, conseguiu reduzir as chamas de três focos para apenas um.

“Esse último foco encontra-se numa área muito íngreme, onde os militares não conseguiram ter acesso e tentaram fazer combate com aeronave”, disse o capitão Fabrício do 1º Batalhão do de Bombeiros.

Ele acrescentou que ainda não foi possível estipular o tamanho da área queimada e a causa do incêndio.

Minas Gerais já registrou quase 10 mil ocorrências de incêndio e vegetação em 2023. "Atualmente, nós estamos vivendo período de estiagem: julho, agosto, setembro. Por motivos climáticos como baixa umidade do ar, vegetação mais seca e temperaturas mais elevadas, a possibilidade de ocorrências de incêndio em vegetação aumenta", explicou. Fabrício ainda pontuou que mais de 90% dos incêndios têm ação humana.

Localizada a 40km da capital, o Parte Nacional Serra do Gandarela é um santuário natural. Foi criado em 2014 e fica localizada entre o Quadrilátero Ferrífero e parte Sul da Serra do Espinhaço – que começa em Minas Gerais e vai até a Bahia, com mais de 1,2 mil quilômetros de extensão.