O Corpo de Bombeiros decidiu suspender a entrada de pessoas e veículos "na zona vermelha" de Gênova, devido aos ruídos procedentes do viaduto que desabou na terça-feira (14), acidente que causou 43 mortes.

Os rangidos foram ouvidos durante a noite, precedentes de uma parte da ponte que ainda ficou de pé sobre as casas de duas ruas, por isso que foi suspensa a entrada de moradores que, por turnos, recuperam seus pertences pessoais de suas casas.

Toda a zona ficará fechada enquanto está verificando o estado do resto do viaduto.

O presidente a Região Ligúria, Giovanni Toti, e o prefeito de Gênova, Marco Bucci, entregarão hoje as primeiras 11 casas para as cerca 600 pessoas que foram desalojadas de 11 edifícios que estão localizados justamente abaixo do que resta do viaduto e que deverão ser demolidos.

Toti anunciou que antes de 20 de setembro poderão dar outras 40 casas e no final do mês outros 100 imóveis que desde amanhã começarão a ser reestruturados.

A concessionária de estradas em Gênova, Autostrade per L'Italia, que pertence à Atlantia, e que era responsável pela manutenção da ponte, retirou a exigência de pagamento de pedágio em toda a região.

Fonte: R7 / EFE/EPA/LUCA ZENNARO/19.8.2018