Bombeiros de Conselheiro Lafaiete resgataram um tamanduá-mirim do quintal de uma casa, na tarde dessa quarta-feira (17/8), na rua Jorge Miguel de Resende, em Conselheiro Lafaiete, no Alto Paraopeba.

Chegando ao local, os militares encontraram o animal dentro de um buraco cavado por ele próprio e realizaram a retirada do tamanduá-mirim. Após a captura, o animal foi devolvido ao seu habitat natural, sem lesões aparentes.

Segundo o Corpo de Bombeiros, um dos principais motivos que fazem com que animais silvestres sejam encontrados no perímetro urbano são as queimadas, frequentes nesta época do ano em que o tempo está mais seco. Elas fazem com que os animais fujam do fogo e busquem abrigo nas cidades.

Tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim tem um padrão de coloração da sua pelagem que lembra a um “colete” negro. O restante dos seus pelos tem uma cor que varia do amarelo ao marrom pardo.

Dependendo do região geográfica, o colete do tamanduá-mirim pode variar do negro ao castanho até um amarelado pouco destacado do resto do pelo do animal, mas mesmo assim, são todos da mesma espécie.

Como o nome já infere, ele é menor que outras espécies de tamanduá, medindo entre 47 e 77 cm e pesando 7 kg, quando adultos. Sua longevidade é desconhecida, mas indivíduos em cativeiro chegaram a 19 anos e geram um único filhote por ninhada.

Eles possuem as patas com unhas compridas que ajudam na escalada. Não tem nenhum dente na boca, mas possui um focinho comprido com uma língua enorme, que os ajudam a comer formigas, seu alimento favorito.

Apesar de ser uma espécie protegida e ter tido sua população fortemente reduzida, o tamanduá-mirim é considerado fora dos riscos de extinção.