O capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiro, disse neste sábado (5) que são retiradas entre 200 e 250 toneladas de entulho por dia dos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, que desabou na madrugada de terça-feira (1).
— Nós estimamos que dos dois tipos de aterros que temos — que a Prefeitura de São Paulo colocou um local separado — por dia, devam sair cerca de 200, 250 toneladas de materiais.
Palumbo explica que os materiais estão sendo levados para aterros específicos para ficarem a disposição da perícia, que depois pode separar objetos do entulho que sejam importantes para a análise.
— A gente não tem a possoibilidade de fazer isso aqui no local, principalmente por causa do tempo, que corre contra o nosso serviço, por causa das vítimas. Dessa forma nos vamos manter essa estratégia para avançar cada vez mais.
Estratégia das equipes de buscas
Palumbo explica que todas as vezes que encontram indícios de vida, como roupas ou eletrodomésticos, o trabalho das retroescavadeiras é suspenso e as equipes de cães e de buscas entram no local.
— Há a necessidade de um trabalho conjunto. O operador das retroescavadeiras tem uma grande responsabilidade.
O Corpo de Bombeiros trabalha com a hipótese de encontrar pessoas com vida nos escombros. Ainda há fumaça e fogo no local, o que, segundo Palumbo, significa que ha oxigênio.
— Para alguém estar vivo, precisa ter oxigênio, não ter nenhuma parte do corpo presa e ter um fator psicologico fora do comum para sobreviver.
Fonte: R7 SP / Foto: Nelson Antoine/ Estadão Conteúdo