O Corpo de Bombeiros retomou as buscas no começo da manhã desta segunda-feira (13) as buscas pelo motorista que desapareceu no Guaíba, em Porto Alegre, após bater o carro em rochas no começo da madrugada do domingo (12). Os trabalhos são feitos com uma equipe de mergulhadores e uma embarcação aquática.
Durante a madrugada desta segunda, os bombeiros estiveram no local, mas realizando apenas caminhadas nas margens do trecho perto do Parque do Pontal — ponto onde o veículo Gol colidiu. A ação dos mergulhadores havia sido interrompida por volta das 19h do domingo.
O comando dos Bombeiros chegou a cogitar o uso de uma embarcação para continuar as buscas superficiais no Guaíba ao longo da noite, mas a avaliação final foi de que a estratégia teria pouca efetividade, segundo o supervisor da corporação na Capital, capitão Emerson Ribeiro.
— Nossa principal aposta, até esse momento, ainda é na busca por mergulho, apesar das dificuldades — afirma Ribeiro.
Um dos problemas, segundo o mergulhador Tainan Rodrigues, é a baixíssima visibilidade das águas do Guaíba. A visão alcança apenas cerca de 30 centímetros de distância próximo à superfície, e nem isso quando se desce mais abaixo.
— Um pouco mais para o fundo, a visão é praticamente zero. E a profundidade naquela área chega a seis, sete metros — afirma Rodrigues.
A solução, nesse caso, é ir praticamente tateando nas profundezas. Outro complicador, conforme o capitão Emerson Ribeiro, é que correntes atuantes naquele mesmo trecho do Guaíba podem afastar eventuais vítimas de afogamento do local onde foram avistadas pela última vez.
O relato de testemunhas do acidente, ocorrido por volta das 2h, é de que o homem teria nadado cerca de 30 metros a partir da margem antes de desaparecer. Apesar dos mergulhos realizados por três profissionais do Corpo de Bombeiros, nenhum vestígio do motorista foi encontrado.