Na noite desta quinta-feira, 30/03, por volta das 22h, os bombeiros de Conselheiro Lafaiete foram acionados para socorrer um bebê que havia se engasgado após amamentação. No momento da ligação, o bebê estava chorando não se fazendo mais necessário a execução do procedimento de tapotagem.
Chegando ao local, os bombeiros encontraram o bebê corado, chorando e com as vias aéreas desobstruídas. Após avaliação primária, os militares conduziram o bebê e a mãe ao Hospital São Vicente, onde permaneceram para avaliação médica.
Como agir
Mesmo cercados de todos os cuidados, os bebês podem acabar se engasgando quando menos se espera, com o próprio leite materno, medicamentos, pequenos brinquedos e outros objetos. O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir um elemento que tomou um “caminho errado” durante o ato de engolir. Assim, é necessário expulsar o corpo estranho e desobstruir as vias respiratórias.
A soldado Koch, que integra o CBMRS e também é graduada em enfermagem, explica o passo a passo para o desengasgo de bebês. O processo envolve manobras específicas e exige alguns cuidados. Embora se trate de uma situação delicada, a primeira dica é manter a calma.
“Coloque o bebê de bruços em cima do seu braço, mantendo a cabeça um pouco mais inclinada para baixo. Com a palma da mão, dê cinco tapas no meio das costas, empurrando para a frente. Vire o bebê de barriga para cima em seu braço e efetue, com dois dedos, mais cinco compressões entre os mamilos. Por se tratar de um bebê, a força aplicada deve ser moderada. A manobra deve ser realizada até que a criança chore, consiga expelir o que está obstruindo a respiração ou até a chegada do serviço de emergência”, explica Koch.
Os primeiros socorros devem ser realizados até que seja possível o atendimento especializado. “Mesmo que o adulto consiga desobstruir sozinho as vias aéreas do bebê, é importante procurar o serviço médico”, acrescenta a militar.
Nesses casos, além do 193, do Corpo de Bombeiros Militar, também podem ser acionados os serviços de emergência da Brigada Militar (190) e do Samu (192).
Com informações de interessse público redigidas por Juliana Dias - Secom / Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul
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