O Corpo de Bombeiros anunciou, nesta segunda-feira (3), que vai suspender as buscas pelo designer gráfico Luiz Octávio Guinle, desaparecido desde a última quarta (29). Segundo a corporação, os agentes percorreram "todos os caminhos possíveis a serem seguidos pela vítima".
Foram quatro dias de busca por terra e mar na Urca, zona sul carioca, com apoio de helicópteros e cães farejadores, mas o designer não foi encontrado.
A corporação afirmou que permanece sob regime de alerta para o reinício das buscas assim que surgirem novas informações sobre o caso.
Além dos agentes, amigos e familiares montaram uma força-tarefa para ajudar a encontrar Luiz Octávio. Um grupo com experiência em montanhismo acompanhou o trabalho dos bombeiros, a lancha de um amigo da família foi usada para fazer buscas pelo mar e fotos da vítima foram espalhadas pela trilha da pista Cláudio Coutinho.
Entenda o caso
Luiz Octávio Guinle, de 48 anos, está desaparecido desde a manhã da última quarta-feira. Os bombeiros seguiam a hipótese levantada por familiares de que o designer poderia ter se machucado durante uma trilha no Morro da Urca, na zona sul carioca.
Segundo o irmão do designer, Padro Guinle, uma testemunha disse ter visto Luiz Octávio correndo na pista Cláudio Coutinho.
Nas redes sociais, Octávio publicava fotos surfando e nadando e, segundo os familiares, costumava fazer exercícios no bairro todas as manhãs, mas não tinha experiência em trilhas. Até então, só havia praticado a atividade uma única vez.
A bicicleta usada por Guinle foi deixada próximo à entrada da pista. A trilha é considerada simples, mas alguns trechos específicos são aconselhados apenas para pessoas com mais experiência.
Fonte: R7 Rayssa Motta