Goiânia – Após quatro dias, o Corpo de Bombeiros suspendeu as buscas ao bebê Adrian Pietro, de 1 ano, e do pai dele, Alessí Francisco, que jogou o carro em que a família estava de uma ribanceira em Cristalina, na região do Entorno do Distrito Federal. De acordo com a corporação, as buscas foram suspensas nessa quinta-feira (13/4) porque a polícia não tem certeza que os dois estejam, de fato, no rio.

Segundo o Corpo de Bombeiro, as buscas por pai e filho ficarão suspensas até nova orientação do delegado do caso, Cássius Zamó. Pai e filho estão desaparecidos desde domingo (9/4), quando o homem teria jogado o carro com a família dentro no Rio São Marcos. A outra filha de 5 anos, e a mãe das crianças, Raiane Pereira dos Santos, também estavam no veículo, mas conseguiram se salvar.

De acordo com a mulher, o homem tentou matar a família, ao jogar o carro de propósito na ribanceira. A situação teria acontecido após uma briga entre o casal.

Duas hipóteses

Conforme a Polícia Civil, a família entrou no carro depois que o homem informou que precisava encontrar uma certa pessoa. Porém, em dado momento, ele falou que queria matar todos e jogou o veículo no desfiladeiro.

Segundo a corporação, como o carro não chegou a ficar submerso na água, o homem ainda teria tentado afogar a esposa e a filha, mas elas conseguiram se salvar. Como o homem e o bebê não foram mais vistos, a polícia trabalha com a hipótese de que ambos tenham se afogado ou de que o homem fugiu levando o filho.

O local onde o caso aconteceu fica na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Familiares montaram uma espécie de acampamento nas proximidades, com comida, água e café e disseram que só sairão de lá após o aparecimento do bebê.

Marlene Pereira, avó do bebê Adrian Pietro, afirmou à TV Anhanguera que o momento é de muita tristeza para ela e os familiares.

“Meu coração está doendo e partido. É muito triste. Eu sou mãe de 10 filhos e eu não queria isso para a minha família”, contou Marlene Pereira.

Enquanto espera por notícias do filho, a mãe das crianças diz que o momento é “triste e angustiante”. “A gente fica triste, angustiada. Fraqueza na gente também dá. Eu espero que a Justiça seja feita e quero achar meu bebê vivo ou morto para dar um enterro digno para ele”, contou Raiane.