Nesta quinta-feira (6), em mais uma tentativa de encontrar o piloto Luiz Cláudio Petry, 43 anos, desaparecido no Guaíba, os bombeiros passaram a utilizar uma tecnologia submarina nas buscas. De acordo com a corporação, o sonar de embarcações mobilizadas na operação faz varreduras no fundo do Guaíba, buscando por objetos que não fazem parte da morfologia do solo ou da vida aquática. Assim que algo estranho é apontado pelo equipamento, os socorristas mergulham para verificar.
A área delimitada fica entre os bairros Ponta Grossa e Ipanema, na zona sul de Porto Alegre. A água turva e a correnteza seguem sendo as maiores dificuldades no processo de resgate. Na quarta-feira (5), o dia havia amanhecido ensolarado e havia menos vento. No entanto, apenas pedaços do ultraleve foram encontrados.
A procura pelo piloto conta ainda com motos aquáticas, que navegam próximo aos pontos de encalhe da Orla. As chances de encontrar o homem com vida reduzem com o passar no tempo.
O acidente aconteceu no final da tarde de segunda-feira (3). Após decolar de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, a aeronave perdeu contato com a base e caiu na água. Destroços e o motor já foram localizados. A causa da queda será apurada pela Força Aérea Brasileira.