O cachorro Caramello foi resgatado em maio pelos bombeiros do quartel do Catete, na Zona Sul do Rio. Desde então, virou mascote do quartel e vem fazendo sucesso, com mais de mil seguidores em uma rede social

" A gente se deparou com esse animalzinho preso nas pedras, muito machucado e assustado. Mas nossos bombeiros são treinados para fazer o resgate de uma forma que o cãozinho não se machuque e ele também não se machuque", explicou Tatiana Gaião, socorrista do Corpo de Bombeiros e uma das cuidadoras do Caramelo.

Ela diz que os bombeiros tentaram descobrir se o cão tinha um tutor, mas que a convivência fez com que Caramello não fosse mais embora.

 
Bombeiros fazem treinamento

Nesta semana, 20 cães participaram do treinamento para garantir o certificado nacional de cães de busca e resgate. Para isso, a sintonia entre o cão e seu condutor tem que ser total. A dupla é chamada de binômios.

"O cão é a máquina que tem o faro, mas ele não vai fazer nada se o bombeiro militar não disser pra ele o que quer que ele faça", afirmou o Tenente Coronel Douglas Henaut.

O Tenente-Coronel lembrou que os cães do Corpo de Bombeiros do Rio já participaram de diversas operações, inclusive fora do Brasil, para ajudar a resgatar vítimas.

"Os cães do Corpo de Bombeiros do rio de janeiro já participaram de missões no Haiti nas buscas do terremoto do Haiti, apoiaram a missão em Brumadinho e também na região serrana, 2011 pra 2012 , aquela tragédia que ocorreu na região serrana,. Os cães foram fundamentais pra encontrar diversas vítimas nesses cenários"

Uma das etapas aconteceu no 2º Grupamento De Socorro Florestal e Meio Ambiente do Corpo de Bombeiros, em Magé. Cães e condutores de todo o Brasil participaram da prova.

"É uma emoção muito grande estar participando dessa certificação aqui no rio de janeiro porque é a comprovação de que o trabalho de anos foi bem feito. A gente consegue essa certificação pra nos avaliarmos e vendo se estamos fazendo o trabalho correto. Porque eu costumo dizer que o cão não erra. Quem erra somos nós", alegou o Sargento Thiago Kalunga, do Mato Grosso do Sul.