O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) realiza o treinamento de cães para integrar à corporação e auxiliar em operações de resgate. Nas cidades de Otacílio CostaAraranguá e Chapecó, os filhotes Sasuke, Bono e Sol, da raça Labrador estão recebendo a preparação.

Quando chegam na corporação os animais, que muitas vezes nasceram em outros estados que têm parceria com área da cinotecnia do CBMSC, começam a ser treinados com atividades para refinar o olfato e desenvolver habilidades como passar por circuitos de túneis e obstáculos, memorizar e buscar essências. Desta forma, durante um resgate, os animais agem como se fosse uma brincadeira.

O treinamento dos cães tem a duração em torno de 18 meses até que o animal receba a certificação de que está apto para a função. Os cães de resgate de Santa Catarina são referência no país e auxiliaram no resgate das vítimas de Brumadinho.

Sasuke

Sasuke, é um dos mais novos a chegar para o treinamento, foi apresentado neste sábado (1º) pelo CBMSC. O cão está sob tutela do soldado Guilherme Pereira Galli, em Otacílio Costa, na Serra de Santa Catarina, e foi trazido de um canil em São Paulo.

Segundo a corporação, o nome "Sasuke" significa "aquele que socorre, que dele esperamos socorro". Além do pequeno Labrador ter a facilidade de lidar com as pessoas, é um cão com laudos negativos para possíveis doenças que são comuns na raça.

Bono

Em Araranguá, no Sul do estado, é o Bono que está passando pelas preparações necessárias desde dezembro de 2019. Ele foi trazido do Rio de Janeiro para Santa Catarina.

Filhote da cadela Lua, que integra o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro e do labrador da Polícia Militar do Rio de Janeiro, está sob a tutela do cabo Matheus Premoli. Com seis meses de vida humana, ele já apresenta as habilidades necessárias para ter a certificação e integrar a equipe.

Sol

Sol chegou do estado de Alagoas em agosto do ano passado e passará pelo primeiro teste de certificação neste mês de fevereiro.

Ela é neta dos cães Malu e Ice, considerados os melhores cães de busca do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, e nasceu por inseminação artificial. A labradora está sob os cuidados do soldado Pinheiro.

Para se tornar o tutor de um dos cães de resgate, os membros do Corpo de Bombeiros passam por um curso preparatório, onde aprendem a cinotecnia, que é o estudo do comportamento, fisionomia e fisiologia dos animais. O objetivo dessa preparação é fazer com que os cães criem vínculos com seus tutores e consigam transmitir à eles a mensagem que desejam e vice-versa.

Essa interação proporciona aos animais uma afeição com os tutores. Os cães ficam com os membros desde o momento do treinamento, durante o período em que exercem a função de cão de resgate, até quando se aposentam dos serviços.
 

Cuidados

Para se tornar o tutor de um dos cães de resgate, os membros do Corpo de Bombeiros passam por um curso preparatório, onde aprendem a cinotecnia, que é o estudo do comportamento, fisionomia e fisiologia dos animais. O objetivo dessa preparação é fazer com que os cães criem vínculos com seus tutores e consigam transmitir à eles a mensagem que desejam e vice-versa.

Essa interação proporciona aos animais uma afeição com os tutores. Os cães ficam com os membros desde o momento do treinamento, durante o período em que exercem a função de cão de resgate, até quando se aposentam dos serviços.

Aposentadoria

Depois que os cães de resgate se aposentam da função, o que ocorre em torno de oito anos de vida, passam a exercer a função de cinoterapia assistida, em que o animal é acompanhado por uma equipe para atuar no alívio do tratamento de pacientes. Esse tipo de terapia desenvolve a melhora das habilidades físicas, cognitivas, comportamentais e emocionais das pessoas, além de treinarem os outros cães para a atividade de busca e salvamento.