O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão do Ministério da Defesa, expandiu a capacidade de utilização da ferramenta "Painel do Fogo” para todos os países Amazônicos, conjuntamente foram anunciadas as novas funcionalidades da ferramenta. As novidades foram apresentadas durante o 3° Seminário “Painel do Fogo”, realizado na última quarta-feira(19), em Brasília. O evento contou com a presença do Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho e o CBMRS foi representado pelo 1º Tenente Leonardo Siqueira Alves dos Passos, analista de operações da assessoria de operações e defesa civil (AODC). 

Segundo o Ministério da Defesa, “a ferramenta “Painel do Fogo”, que já auxilia equipes especializadas na detecção e combate a incêndios florestais no Brasil, agora, abrange também os países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA); composta pela  Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Segundo o Ministro da Defesa, a assertividade e a praticidade da ferramenta foi o motivo que gerou um acordo técnico com a OTCA, "Tudo isso é o resultado de uma busca constante por um serviço de monitoramento cada vez mais ágil, implementado por meio de uma ferramenta pública, aberta, capaz de demonstrar, a situação dos incêndios em tempo quase real, fazendo o acompanhamento dos eventos de fogo aos longo dos dias e relacionando sua prioridade de combate”, disse.

Durante o evento, o 1º Tenente Siqueira apresentou uma palestra sobre a institucionalização da ferramenta “Painel do Fogo” no CBMRS e no Estado. O militar discorreu sobre a estrutura da corporação e conjuntamente transmitiu alguns dados estatísticos a respeito do combate ao incêndio florestal realizado no território gaúcho, contextualizando estes dados com as características demográficas e geográficas do Rio Grande do Sul. Hoje a ferramenta de monitoramento compõe o Centro de Controle Operacional de Bombeiro (CCOB). 

Diferentemente de outros Estados do Brasil, o Rio Grande do Sul possui características peculiares no que diz respeito a incêndio florestal, pois temos um aumento no números de ocorrências desta natureza nos meses mais próximos ao verão, devido a uma série de fatores, como a estiagem, por exemplo. Durante a palestra foi abordado, conjuntamente, como a corporação institucionalizou a ferramenta de maneira operacional, exemplificando como funciona a articulação e acionamento de equipes de resposta rápida e como toda a estrutura é gerenciada, visando obter a resposta mais rápida e eficiente ao sinistro.


Fonte: Ministério da Defesa