No feriado de Carnaval (16/2), uma família que estava à deriva em um colchão inflável, foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), na Lagoa dos Barros em Santo Antônio da Patrulha.
Cinco adultos e uma criança entraram na Lagora dos Barros com um colchão inflável e o vento os afastou da margem.
O efetivo de Santo Antônio da Patrulha e um guarda-vidas nadaram até as vitimas e uma embarcação com outra guarnição também deslocou ao local.
A família foi trazida em segurança para a margem.
A área onde os banhistas estavam não era próximo a guarita dos guarda-vidas, contrariando as orientações de segurança. Nenhuma pessoa se feriu.
Alguns objetos são de uso exclusivo para piscinas e não se tratam de equipamentos de salvatagem.
Flutuadores de maneira geral são objetos que boiam na superfície aquática e por vezes suportam o peso de uma pessoa. A utilização de objetos flutuantes para natação deve ser vista com muita cautela.
O primeiro cuidado é não depositar toda a garantia de sustentação na água no flutuador. Frequentemente as pessoas perdem o flutuador e se afogam.
Outro dado importante é que a maioria desses flutuadores não foi concebido para águas abertas. São objetos que são utilizados de forma equivocada e provocam uma “falsa” sensação de segurança. Entre os mais usados nas águas, piscinas, rios e até no mar são: boias de braço, boias diversas, câmeras pneumáticas, bolas, colchões infláveis, pranchas e até garrafas pet.
Convém salientar que há objetos exclusivos para piscinas e não se tratam de equipamentos de salvatagem homologados pela autoridade marítima, como bóias circulares e coletes salva-vidas
No mar não é aconselhável utilizar qualquer objeto flutuante em razão de possibilitar um avanço em direção a aguas mais profundas até mesmo pelo vento e correntes facilitando a ocorrência de acidentes e óbitos.
Siga nossas dicas e aproveite seu verão com segurança.
Se podemos vê-lo, podemos protegê-lo.