Os Coordenadores Geral e Geral Adjunto da Associação de Bombeiros do Estado do RS – ABERGS, Tenente Coronel Ederson Franco e 1° Sargento Ubirajara Ramos, a convite do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – SIMERS, estiveram na sede do sindicato para tratar sobre o IPE Saúde. Na ocasião os coordenadores foram recebidos pelo diretor-geral, Fernando Uberti, e o diretor de Interior, Luiz Grossi.

Na ocasião os coordenadores demonstraram sua preocupação com a crise que vive o IPE Saúde, ressaltando que já participaram de inúmeros debates com a Casa Civil, demais entidades representativas dos militares estaduais e demais categorias de servidores públicos, para demonstrar não somente o descontentamento, como também debater possibilidades de o arrocho ser o menor possível ao bolso dos bombeiros militares e demais servidores.

O diretor-geral do SIMERS, Fernando Uberti, falou sobre o congelamento de mais de uma década dos honorários médicos e a mobilização histórica da categoria para a justa valorização, assim como a sustentabilidade do IPE, para que assim os médicos possam se credenciar ou continuar credenciados e prestando atendimento.

“A ABERGS compreende a posição do SIMERS, e ressalta que a dos servidores não é diferente, já que passam por um congelamento de salários e a falta de inclusão de efetivo, o que gera a falta de captação orçamentária. O que não pode é os servidores pagarem pela má gestão, que hoje cobra uma conta alta e vergonhosa de quem se dedica a segurança do Rio Grande do Sul, e outros segmentos tão importantes quanto”, disse o Coordenador Geral da ABERGS, Tenente Coronel Ederson Franco.

Para Uberti, caso o projeto seja aprovado, isso não significa a manutenção dos médicos credenciados devido a defasagem dos valores de mais de 10 anos.

Nesta quarta-feira (14), os Coordenadores da ABERGS acompanharão a Audiência Pública em defesa do IPE Saúde e pela valorização dos salários, reafirmando que o projeto apresentado pelo governo é vergonhoso, e diminui ainda mais os servidores, os colocando em um patamar de desvalorização nunca antes visto no Rio Grande do Sul.

A audiência acontece a partir das 10h, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa.

 

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