Os coordenadores geral e adjunto da Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS) visitaram durante roteiro na Região Sul do Estado, na segunda e terça-feira (14 e 15) os Batalhões de Bombeiro Militar dos municípios de Rio Grande, Pelotas, Santa Vitória do Palmar e Jaguarão. A visita teve como objetivo apresentar aos profissionais a estrutura e trabalho da ABERGS, assim como conhecer de perto a realidade dos quartéis da região.
A visita iniciou no 3º Comando Regional de Bombeiros, localizado no município de Rio Grande, e responsável pelo extremo sul do Estado. Atualmente Rio Grande conta apenas com a sede em operação, visto que o Quartel do Trevo, que dá acesso ao Super Porto; e o do Balneário Cassino, estão desativados.
Conforme o coordenador geral, Ubirajara Ramos, a situação de alguns quartéis no interior do Estado é precário. “Infelizmente torna-se cada vez mais comum os quartéis fecharem as portas por falta de efetivo. Trabalhamos para melhorar cada vez mais o atendimento dos bombeiros a população, mas sem condições mínimas de trabalho torna-se cada vez mais difícil manter quartéis abertos em lugares estratégicos como Rio Grande que possui o Super Porto”.
Em Pelotas dos quatro quartéis existentes o localizado no Bairro Fragata está inoperante pela falta de efetivo. O quartel situado no aeroporto mantém o efetivo exclusivo para o local, impossibilitando os profissionais de atender junto das guarnições urbanas. Sendo assim a população de Pelotas conta apenas com os quartéis do bairro Três Vendas e a sede, localizada no centro, para atendimento a prevenção.
Para o funcionamento do quartel de Santa Vitória do Palmar, é preciso que os profissionais contem com o apoio do Batalhão de Pelotas, para poder manter um efetivo de três a quatro homens trabalhando. Em Jaguarão, o quartel continua ativo devido ao trabalho do Corpo Voluntário de Militar Inativo (CVMI), militares que poderiam já estar em suas casas mas que garantem a segurança e prevenção do município.
Para o coordenador adjunto, Ederson Franco, são necessárias políticas públicas de segurança que efetivamente pensem na situação dos quartéis e na falta de efetivo nos batalhões de todo Estado. “Somos responsáveis pela vida de milhares de pessoas, colocamos nossa vida em risco para salvar, e fazemos isso com muito orgulho. Nada mais justo que estes profissionais tenham as mínimas condições de trabalho para que possam atender com agilidade todos os chamados”, destacou.
Foto e Fonte: Assessoria ABERGS, Daiane Roldão da Silva