Antes do início da sessão plenária desta terça-feira (20), que dá continuidade ao processo de votação do Pacote de arrocho do Poder Executivo, a Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (ABERGS) a partir dos seus coordenadores geral e adjunto, Ubirajara Ramos e Ederson Franco, esteve reunida com o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS), Coronel Adriano Krukoski.

O objetivo da reunião foi tratar com o Comandante as leis referentes ao Corpo de Bombeiros que ainda não foram encaminhadas para a Assembleia Legislativa pelo Governo do Estado, o grave problema da falta de efetivo que está fechando as portas de diversos quartéis no interior do RS, além da falta de salva-vidas e guaritas no litoral norte e sul, e questões referentes aos benefícios de militares que estão em perigo, no que diz respeito as diárias para a Operação Golfinho.

Ainda foi relatado ao Comandante a ida dos coordenadores da ABERGS a Brasília, e as conversas que houveram com bombeiros e policiais militares de outros Estados e municípios, no que diz respeito a Reforma da Previdência, encaminhada pelo Governo Federal. Ubirajara e Ederson aproveitaram a oportunidade para também relatar o trabalho realizado pela ABERGS durante este período delicado do funcionalismo público Estadual, onde a Associação vem se destacando pela insistência e diálogo junto aos deputados para que não sejam aprovadas leis que não beneficiam os militares, como também diversos servidores de outros segmentos.

Também foi tratada a questão dos cursos de CBA e CTSP, para que seja contemplado o aproveitamento de todos, porém conforme relato do Coronel Krukoski, não há previsão de data para início dos cursos. Os coordenadores da ABERGS também aproveitaram para insistir no que diz respeito a suplementação de horas extras, na tentativa de manter quartéis abertos. “A ABERGS bate firme e forte onde o Estado não se faz presente, deixando inclusive municípios importantes e estratégicos na logística sem quartéis. Não aceitamos que o Estado não promova políticas públicas de segurança para o Corpo de Bombeiros e por isso lutamos incansavelmente junto ao CBMRS para que as leis sejam encaminhadas do Executivo para o Legislativo, para que assim possamos garantir um pouco mais de dignidade aos profissionais e cidadãos que dependem do nosso serviço”, disse o coordenador adjunto da ABERGS, Ederson Franco.

O coordenador geral, Ubirajara Ramos, enfatiza que a ABERGS não mede esforços para tratar com todos os Poderes de forma respeitosa e clara, para que compreendam a necessidade e urgência no encaminhamento das leis, e para que seja vetado o PL 243, que não viabiliza em nada a profissão militar. “Estamos unidos buscando sempre defender os direitos dos bombeiros e policiais militares, além disso estamos unidos a outras instituições que podem ser extintas fazendo com que milhares de profissionais sejam demitidos, não podemos deixar que o retrocesso tome conta do nosso Estado”, disse Ubirajara.

Fonte: Assessoria ABERGS, Daiane Roldão da Silva