Uma menina de 11 anos ficou com um anel preso no dedo e foi levada pelos pais para o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no bairro Jacarecanga, em Fortaleza. Área Integrada de Segurança 4 (AIS 4).

Quartel Central

O incidente ocorreu na tarde desta quinta-feira (28), os bombeiros militares da guarnição de busca e salvamento 1, da 1ª Companhia do Batalhão de Busca e Salvamento (1ªCia/BBS) retirou a joia e a criança, além do dedo marcado pela pressão do anel, não saiu ferida.

De acordo com o 1º tenente Pacífico, “a família reside em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, e se deslocou a capital em busca da ajuda dos bombeiros ao perceber que o dedo da menina estava ficando inchado”, informou o comandante do socorro.

Quartel da Messejana

Por volta das 17h40 deste sábado (30), a viatura M02 do Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU), composta, pelos socorristas, Eduardo Lima, Rafael Sales e Lucas Patrocínio, compareceram ao quartel dos bombeiros militares da Messejana, sede da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Bombeiros Militar (3ªCia/1ºBBM), com uma criança de 7 anos de idade, que estava com um anel preso no dedo.

De acordo com o 1º tenente Alencar, “foi feito o procedimento de retirada, no caso foi usado a minirretifica, o procedimento foi acompanhado pelo pai”, informou o comandante do socorro. 

Prevenção

O Corpo de Bombeiros alertou que em fase de crescimento não é recomendável utilizar joias e/ou acessórios em crianças, pois podem causar lesões ou até amputação de membros, nos casos mais graves.

Os bombeiros recomendam ainda que em casos como estes, citados acima, a vítima e/ou responsável, a princípio procure uma unidade de saúde mais próxima de sua residência, para avaliação clínica. Somente após essa avaliação, os bombeiros militares deverão atuar.

De acordo o tenente coronel Francisco Gledson Barbosa Rodrigues, “situações como essas são atendidas de forma corriqueira nos próprios quartéis do Corpo de Bombeiros, “muitas pessoas se encaminham diretamente às unidades da corporação em busca de auxílio em casos semelhantes. No entanto, recomendamos que, em primeiro lugar quando possível, a vítima deve se deslocar a uma unidade de saúde mais próxima de sua residência para avaliação clínica. Somente após essa avaliação, os bombeiros militares deverão atuar”, informou o Comandante dos Bombeiros da Capital (CBC).

O procedimento de retirada de anel preso

A equipe realiza uma inspeção visual e, mediante a ausência de risco, verifica a possibilidade do uso de técnicas alternativas, não havendo possibilidade, se utiliza a minirretifica para fazer o corte da joia.

O bombeiro militar ressalta que o trabalho não oferece risco para a vítima. “Usamos uma lâmina fina embaixo da aliança que protege o dedo”, afirma. Enquanto um corta o anel, outro militar molha a mão da vítima para resfriar o metal, de modo a evitar que a joia esquente. Contudo, é mais seguro se a vítima não mexer a mão.

Todas as guarnições de Resgate e de Busca e Salvamento dispõem do equipamento citado anteriormente, conhecido por minirretifica e que apesar de não ter sido utilizado nesta ocorrência, é o equipamento mais comum a ser utilizado neste tipo de ocorrência pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará nas suas unidades operacionais.

Balanço

Em 2021, foram realizadas 108 retiradas de joias, anel/aliança, enquanto que em 2020, durante todo o ano foram realizadas 110 atendimentos, Em 2019 foram somente 61 ocorrências.