O Corpo de Bombeiros divulgou, na segunda-feira (21), o número de atendimentos em Minas Gerais de incêndios florestais. Desde o início deste ano até maio foram 5.970 registros, sendo o quinto mês com maior número  com 2.661.

De acordo com a corporação, os incêndios florestais ou em vegetação acontecem, na maioria das vezes, por ações causadas pelo homem. Ainda conforme os militares, "no período de seca, com vento e baixa umidade relativa do ar, pequenas fagulhas podem se propagar provocando um grande incêndio, por este motivo, é preciso estar atento".

Os bombeiros alertam que os incêndios podem colocar em risco pessoas e bens, além dos danos ambientais que podem ser irreversíveis. Conforme os dados da corporação, os números neste ano só aumentaram, sendo que em janeiro foram 478. 

Orientações dos bombeiros:

-Não solte balões ou fogos de artifício perto de florestas ou áreas rurais;
-Não lance guimbas de cigarros acesos pelas janelas de veículos ou no chão em áreas rurais ou às margens das rodovias;
-Evite o acúmulo de lixo em lotes vagos.

Se for passear ou acampar em um parque, floresta ou áreas de preservação evite:

-Lançar guimbas de cigarros;
-Se acender uma fogueira, remova todas as folhas secas e faça um círculo com pedras ao redor do fogo;
-Esteja sempre vigilante e ao término, apague-a com água e terra;
-Não jogue no chão vidros e outro tipo de lixo.

Se for realizar uma queimada, não se esqueça de:

- Solicitar autorização a um escritório do Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Danos ambientais:

-Redução da biodiversidade;
 -Alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre;
-Facilitação dos processos erosivos;
-Redução da proteção dos olhos d’água e nascentes;
-Perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões;
-Desabrigados e desalojados;
-Redução das oportunidades de trabalho relacionadas com o manejo florestal.