O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal informou na segunda-feira, 26, que emitirá entre 30 e 40 dias um laudo conclusivo sobre o princípio de incêndio que atingiu o segundo andar do anexo II-A do Supremo Tribunal Federal (STF). O incidente mobilizou oito viaturas e 20 militares, que foram deslocados para a Corte nesta manhã.

Segundo a assessoria do STF, o princípio de incêndio foi provocado por um curto-circuito em aparelho de ar-condicionado e atingiu a Seção de Processos Diversos da Secretaria Judiciária. Não houve feridos, e o prédio está interditado para levantamento dos danos.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, garantiu à reportagem que o incêndio não comprometerá o andamento de investigações que tramitam na Corte. O gabinete da ministra e o plenário do STF estão localizados em outro prédio, no edifício-sede.

Segundo o Broadcast Político apurou, a seção atingida é um espaço burocrático que coordena a distribuição de certos tipos de processos dentro do tribunal. De acordo com auxiliares do STF, nenhum processo foi destruído.

Perícia

De acordo com o Serviço Operacional de Informação Pública do Corpo de Bombeiros, o primeiro combate ao princípio de incêndio foi realizado pela própria brigada do prédio, com extintores de pó químico.

A operação, segundo a corporação, envolveu "o estabelecimento da cena de forma segura, execução do plano de abandono (retirada do público interno que estava no local), combate e isolamento do local específico para realização da perícia do Corpo de Bombeiros a qual emitirá laudo conclusivo entre 30 (trinta) a (40) quarenta dias".

O segundo andar do edifício atingido foi interditado pelos bombeiros para realização da perícia, enquanto que os demais andares foram isolados pelo setor de engenharia do STF para avaliação.

O Corpo de Bombeiros do DF ressalta que não havia muitos servidores e funcionários no momento do incidente, já que o "expediente do tribunal se dá a partir das 12h".

Fonte: Estadão Conteúdo