O Corpo de Bombeiros realizou na quinta-feira (12), uma operação para fiscalizar as condições de segurança contra incêndio e pânico de estabelecimentos comerciais em Minas Gerais. Desta vez, o foco são imóveis dispensados de licenciamento e edificações de baixo risco.
Só na Região Metropolitana de Belo Horizonte, cerca de 100 militares foram mobilizados. A expectativa é que cerca de 300 vistorias sejam feitas na Grande BH.
De acordo com o aspirante Pedro Ivo Nogueira Pereira, o objetivo da operação é a prevenção.
"O foco é a vistoria de fiscalização de estabelecimentos de risco baixo, que já estão regularizados junto ao Corpo de Bombeiros, para ver se aquilo que foi declarado na regularização é, de fato, o que se encontra na realidade”, explicou.
Entre os alvos da operação, estão escritórios, salões de beleza, lanchonetes e pequenos restaurantes, por exemplo. “São estabelecimentos que têm área de construção menor que 750 metros ou prédios que têm menos que três andares, não têm produtos inflamáveis no seu estoque e não praticam uma atividade que se enquadra como alto risco”, disse. Segundo o aspirante, também estão incluídos estabelecimentos de autônomos e microempreendedores individuais.
Ainda de acordo com o militar, em caso de descumprimento de alguma norma de segurança, o responsável pelo imóvel pode ser notificado ou multado, em caso de reincidência. Já se for constado risco iminente de incêndio ou de uma situação de pânico, o local pode ser interditado.
Em Belo Horizonte, um dos pontos vistoriados foi a Avenida Heráclito Mourão de Miranda, no bairro Castelo, na Pampulha. Até as 11h, em todas as empresas vistoriadas na região, havia irregularidades. Entre as principais, estavam problemas com extintores ou com a sinalização das edificações. Os proprietários foram notificados para que as irregularidades sejam corrigidas em um prazo de 60 dias.
Texto: Raquel Freitas