Corpo de Bombeiros já cortou 826 árvores em perigo em 2023, em todo o estado nos primeiros seis meses de 2023. A princípio, os números, que incluem os meses de janeiro a junho, são referentes a ocorrências com árvores obstruindo vias públicas, caídas no chão, em telhados ou sobre veículos.

Como também, o balanço representa uma redução de 22% em relação ao resultado do mesmo período no ano passado. Em 2022, se cortou 1.522 árvores tombadas, caídas em telhados, em veículos ou em vias públicas.

Prevenção

Buracos no caule, inclinação acentuada do eixo normal, presença de parasitas, raízes expostas e condições de solo desfavoráveis são alguns dos fatores de risco para a queda de árvores. O período chuvoso, associado aos ventos fortes, aumenta esse risco, pois as folhas e as copas das árvores tendem a acumular água, deixando as árvores mais pesadas e mais propensas a serem desestabilizadas.

Além disso, podas realizadas sem acompanhamento técnico, alteram a distribuição uniforme do peso dos galhos, afetando o equilíbrio de sustentação dessa árvore. Conforme o tenente Teophilo do CBMCE, “árvores precisam de manutenção, por meio do corte e poda. Não adianta plantar uma árvore e não dar a ela os cuidados necessários para ela se desenvolver, pois isso acaba gerando um fator de risco de acidentes no futuro”.

Em resumo, a poda, para manutenção, limpeza, tratamento de parasitas e desobstrução de sinalização de trânsito, é um serviço realizado pela Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (Urbfor) e é solicitada à Secretaria Regional do bairro. Por fim, o corte, quando há risco iminente de acidente, é uma ocorrência atendida pelo Corpo de Bombeiros. A corporação ressalta que, para cada árvore cortada, outras duas devem ser plantadas, de forma a minimizar os prejuízos ao meio ambiente.