Os fogos de artifício são tradição em várias datas comemorativas, mas também podem ser um perigo se não forem usados da maneira correta. No último domingo (7), duas pessoas ficaram feridas durante um festejo realizado pela paróquia São José Operário, em Paraíso do Tocantins, a 66 km de Palmas. Elas estavam em uma sorveteria quando foram atingidas pelos explosivos.

"Nunca deve ser solto em um ambiente fechado, sempre em ambiente aberto a uma distância segura de uma concentração de pessoas. Se for fazer o manuseio desse tipo de fogos de artifício, tem que manter uma distância média de três metros da aglomeração de pessoas e não deixar a disposição de crianças", recomenda o tenente do Corpo de Bombeiros, Jarbas Borges.

Segundo a corporação, cuidados básicos podem evitar acidentes. Antes de comprar os fogos de artifício é preciso verificar se o estabelecimento tem o certificado de conformidade emitido pelo Corpo de Bombeiros. Além disso, o produto precisa ter uma autorização dada pelo Exército Brasileiro. Essa autorização precisa estar impressa na embalagem.

Os fogos de artifício são divididos em quatro categorias: de A à D. A classe D representa o maior risco e deve ser usada, de preferência, por profissionais. Mas a venda é liberada para qualquer pessoa maior de 18 anos. Para serem soltos, os fogos precisam estar fixos a essa base e caso não dê certo de primeira, não se deve tentar reacender o mesmo rojão.

"A orientação é que se falhar, você faça a imersão de fogo de artifício na água para que ele fique realmente encharcado e assim elimine qualquer possibilidade de explosão tardia, que você não está aguardando e está totalmente despreparado", diz o tenente.

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Fonte: TV Anhanguera