Um avião do corpo de Bombeiros de Rondônia foi enviado até Guarulhos (SP) para verificar se os testes rápidos do novo coronavírus chegaram da China. Isso porque o estado pagou R$ 3 milhões a uma empresa que vendia testes, mas os produtos não foram entregues dentro do prazo e o governo entrou na Justiça para bloquear o pagamento, feito de forma antecipada à empresa.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13), o secretário estadual de saúde explicou porque o envio do avião para São Paulo foi necessário.

"Os testes rápidos que compramos da China tiveram uma demora na entrega. Entramos em contato com a Procuradoria Geral do Estado de Rondônia, que entrou na justiça para bloquear o pagamento de mais de R$ 3 milhões até a empresa entregar os testes. Houve o bloqueio do valor pago. Mas na segunda-feira (11), à noite, chegou uma mensagem da empresa com vídeos mostrando as mercadorias no aeroporto de Guarulhos. Com isso, enviamos um avião dos Bombeiros para fazer a checagem", explica Fernando Máximo, pontuando que o valor foi pago de forma adiantada, pois o valor dos testes estava 'em conta'.

Se confirmar que a mercadoria em São Paulo é, de fato, a comprada pela Sesau, Máximo prometeu entrar com uma petição para liberar o dinheiro para a empresa.

"A equipe já está fazendo averiguação e, assim que confirmar se a carga é a nossa, estaremos pedindo ao mesmo juiz para liberar os mais de R$ 3 milhões, pois a empresa precisa pagar a alfandega para liberar a carga", finaliza.

Depois de receber a carga no aeroporto paulista, o avião dos Bombeiros retornará a Rondônia com os testes rápidos de Covid-19.