Porto Alegre (RS) - O defensor público dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor e Tutelas Coletivas, Felipe Kirchner, esteve reunido com o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, diretores do banco e representantes do Ministério Público.

O encontro ocorreu nesta manhã (7) e serviu para discutir as mudanças nas regras da suspensão do pagamento dos empréstimos consignados para servidores públicos.

No início de maio deste ano, o benefício foi anunciado e previa suspensão do pagamento das prestações por 120 dias em razão da catástrofe climática que afetou o Estado.

No entanto, no dia 30 de maio, o banco anunciou nova mudança, mencionando que a operação previa o repasse de juros e encargos, elevando o valor das prestações pagas pelos consumidores.

Na reunião, o banco informou que irá apresentar uma proposta para a Defensoria Pública e para o Ministério Público até o início da próxima semana.

Participaram do encontro, que também contou com a presença do presidente do banco, Fernando Lemos, o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e da Ordem Econômica do MPRS, André Ricardo Colpo Marchesan, e o promotor de Justiça Marcos Centeno, além do defensor público dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor e Tutelas Coletivas, Felipe Kirchner.

AS MUDANÇAS

Em maio, com o início da crise socioambiental decorrente das enchentes, o Banrisul anunciou a suspensão do pagamento das prestações dos empréstimos consignados por 120 dias. No final do mês, todavia, o banco informou que a operação previa o repasse de juros e encargos, elevando o valor das prestações pagas pelos consumidores.

Como conclusão da reunião desta sexta-feira, o Banrisul informou que irá apresentar uma proposta para o Ministério Público e para a Defensoria nos próximos dias.