Durante entrevista ao CB. Poder na terça-feira (22/9), o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Willian Bomfim, detalhou os reajustes salariais para a corporação, além de falar sobre acidente de trânsito e queimadas. No programa, que é uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, o comandante avaliou os diferentes problemas enfrentados pelas equipes do CBMDF na época de estiagem e no período chuvoso.
Com a chegada das primeiras chuvas há a redução dos focos de incêndio, no entanto, os bombeiros enfrentam novos desafios como os acidentes de trânsito. “Estatisticamente, nós temos o maior número de acidentes na região administrativa de brasília e em Ceilândia, mas o DF é cortado por rodovias federais onde há acidentes. O que nós temos feito é colocar viaturas em pontos estratégicos da cidade. O Objetivo é prestar um atendimento mais rápido”, explica Coronel Bomfim.
Os alagamentos também são uma das preocupações da corporação. “As regiões hipossuficientes e, inclusive, invasões têm uma atenção especial porque muitos desses locais não teve um planejamento territorial urbano para que fosse feito a ocupação de forma correta”, esclarece o militar. Segundo ele, locais como Sol nascente, acampamento Santa Luzia, expansão da Cidade Estrutural, partes de São Sebastião e Planaltina são zonas vulneráveis a incidentes como alagamentos e derrubadas de barracos e casas de madeira.
De acordo com o Comandante, o reajuste 25% aos policiais e bombeiros militares que será votado no Senado é recomposição salarial. “Nós, militares do DF estamos pleiteando há muitos anos essa recomposição. E ainda, tivemos uma diminuição do nosso salário em virtude do aumento das alíquotas acusados pela reforma da previdência”, conta Willian.
Para Bomfim, as transgressões de servidores da corporação são reflexos dos acontecimentos na sociedade. “Nós temos pessoas que podem estar passando por situações adversas, mas não justifica qualquer tipo de abuso, seja de autoridade ou desrespeito no lar, para isso nós temos uma corregedoria para apurar esse tipo de conduta”, esclarece. No CBMDF os atos ilícitos são apurados, contudo são julgados pela auditoria militar, sindicância internas e pelo inquérito policial militar, por exemplo.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel