A mãe da bebê de apenas dois meses, que foi salva pelos bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) após sofrer uma parada cardiorrespiratória depois de ser amamentada, afirmou ao G1que foi desesperador ver a filha roxa e sem respirar. Para ela, o rápido resgate fez com que a criança sobrevivesse.
“A Alice tinha acabado de mamar e ficou roxa. Eu não sabia o que fazer. Foi desesperador porque ela estava morta nos meus braços. Aí chamei os bombeiros para me ajudarem”, conta Ester Rodrigues Camargo, de 32 anos.
De acordo com Ester, foi um milagre o resgate. “Foi uma benção de Deus porque estava preocupada já que moro em um bairro longe e minhas ruas são difíceis de achar. Mas eles vieram rápido, fizeram o procedimento e deu tudo certo. Ela voltou. Agradeço muito todos que participaram da ocorrência”, finaliza.
Procedimento
O sargento do Corpo de Bombeiros Paulo Roberto Corrêa conta que uma equipe foi até o local e a colocou a criança na Unidade de Resgate para levá-la ao hospital. Porém, durante o trajeto, a bebê sofreu parada respiratória. Com isso, o sargento precisou fazer respiração boca a boca.
“O bombeiro que a atendeu deu orientações de reanimação por telefone. Fomos até lá e pegamos a criança para levar ao hospital. Porém, eu vi que parou tudo. Ela não estava respirando e nem estava com batimento cardíaco. Então, fiz a respiração boca a boca na hora, mas com cuidado e com o ar da bochecha por causa do tamanho do bebê”, explica.
Ainda segundo o sargento, após o procedimento a equipe encontrou com uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionada para dar apoio e ajudou no procedimento de reanimação.
Equipe do Samu também ajudou no resgate da criança em Itapetininga (Foto: Divulgação/Samu)
“Após ter feito o procedimento, encontramos com uma equipe do Samu. Logo já entregamos a criança para o médico e a equipe também ajudou a reanimar. Em seguida, a levaram para o hospital. Foi um ótimo trabalho de equipe dos bombeiros e Samu”, diz.
Ainda segundo o sargento, nesta quarta-feira ele completa 24 anos de corporação e poder ajudar a salvar a menina foi um presente.
“Foi lindo demais ver ela voltando. Uma benção de Deus. Eu fiquei muito feliz em poder ter ajudado ela e no dia em que completo 24 anos como policial”, ressalta.
Fonte: Paola Patriarca, G1 Itapetininga e Região