Reunião realizada no QGBM, na tarde de 5 de setembro, colocou em pauta o plano de carreira dos servidores de nível médio. Houve pontos divergentes e entendimentos diferentes sobre o andamento das negociações, com as representações reivindicando mais pressa no debate, enquanto representantes do governo explicavam as muitas implicações das alterações.
O Comando da BM foi representado pelo Chefe do Estado Maior, coronel Freitas, que deu início a reunião com uma explanação sobre as atuais carreiras de nível médio e de oficiais e as áreas que também devem ser afetadas com a aprovação de um novo plano. Além do oficial estiveram presentes: Jairo (ABAMF); Alex Caiel e Dagoberto Valteman (ASSTBM); Alex de Sá e Ubirajara Ramos (ABERGS); Juarez de Moura e João Domingues (FERPMBM);Tenente Goes (AOFSBM). Representando a Casa Civil, Fausto Loureiro, e a SSP – Secretaria de Segurança Pública – Nereu Vargas de Castro.
Essa foi somente a segunda reunião do grupo, mas as representações brigadianas reivindicaram que seja priorizado pontos importantes para a tropa, como: ingresso com curso superior, promoções por tempo de serviço e a carreira única – com o soldado tendo a possibilidade de ascender até o posto de coronel. O Chefe do Estado Maior da BM destacou que o estudo e debate do plano de carreira levará a possíveis alterações de artigos da legislação, Estatuto e também na lei de ensino.
O representante da ABAMF solicitou ao Chefe do Estado Maior que fosse detectado os pontos em que há concordância do Comando da BM, a fim de sejam colocados de lado e a prioridade recaia sobre outros temas. Coronel Freitas afirmou que na próxima reunião trará a posição do comandante da BM, pelo menos, sobre um dos pontos prioritários.
Para Fausto Loureiro, já houve algum avanço, pois o tema da reunião seria o RDBM, mas as entidades conquistaram a colocação do plano de carreira na pauta, mas lembrou que o assunto envolve outras secretarias como Fazenda e Administração.
Já Nereu Vargas, reconheceu que a categoria cobra decisões mais rápidas, mas disse que também é cobrado e que mais importante que o tempo é a disposição do governo de atender aos brigadianos.
Um novo encontro foi marcado para a segunda quinzena de setembro, no entanto as primeiras conversas transparecem um debate longo até que o texto definitivo agrade aos brigadianos, ao Comando da BM e ao Governo Estadual.