Explosões no metrô de São Petersburgo, nesta segunda-feira, deixaram pelo menos nove mortos e 20 feridos, conforme números revisados pelo governo russo. Anteriormente, a agência de notícias do país havia informado que havia ao menos 10 mortos e cerca de 50 feridos.

Artefatos teriam provocado explosões em duas estações por volta das 15h (no horário local, por volta das 9h no Brasil). Uma delas ocorreu em um vagão na estação Sennaya Ploshchad. Todas as estações de metrô da cidade foram fechadas. O principal aeroporto de São Petersburgo, Pulkovo, também foi fechado.

Imagens após as explosões mostram diversas portas do metrô derrubadas e vítimas no chão, com ferimentos. De acordo com o jornal The Guardian, testemunhas relataram que precisaram usar as janelas para sair das composições, já que as portas não funcionavam.

A explosão aconteceu em um trecho entre duas estações localizadas no centro da cidade. As equipes de emergência e de investigação estão no local.

Imagens de pessoas feridas caídas na plataforma e muita fumaça foram divulgadas nas redes sociais. Veja:

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Possibilidade de terrorismo será analisada, diz Putin 

O presidente Vladimir Putin estava em São Petesburgo, nesta segunda-feira, para participar de uma reunião com jornalistas russos e foi informado da situação, segundo o porta-voz do Kremlin, citado pela agência TASS. No entanto, conforme a CNN, não está confirmado se ele ainda estava na cidade no momento das explosões.

Putin apresentou condolências às famílias das vítimas após uma breve aparição na TV. O mandatário russo disse que a causa da explosão ainda não está clara e que todas as hipóteses estão sendo consideradas, inclusive a de terrorismo. Ele está em contato com os serviços de segurança do país e enviou suas condolências às famílias das vítimas.

—  Naturalmente, sempre analisamos todas as possibilidades, acidental, criminal e, claro, de caráter terrorista — afirmou. Veremos, a investigação dará em breve uma resposta sobre o que ocorreu nessa tragédia.

Fonte: ZH