Pelo menos cinco pessoas morreram afogadas no Rio Grande do Sul no primeiro fim de semana sem guarda-vidas nas praias após o término da Operação Golfinho. Os casos aconteceram em Torres, em Xangri-lá e na Praia do Laranjal, em Pelotas.
Durante a Operação Golfinho foi registrado apenas um caso de morte por afogamento, que ocorreu em fevereiro, no mar, em Nova Tramandaí.
Em Torres foram três óbitos. O primeiro deles no final da manhã de sábado (10), na praia de Arroio Seco, em Torres. A vítima, identificada como Fabrício de Matos Cardoso, 45 anos, perdeu a vida após entrar no mar para salvar um adolescente de 15 anos que estava se afogando.
Surfistas que estavam no local resgataram os dois para a beira da praia. Equipes dos Bombeiros e do Samu tentaram fazer os procedimentos de reanimação, mas Cardoso não resistiu e morreu no local. O adolescente passa bem.
Há também registro de um afogamento na Prainha, em Torres, também no sábado. O homem foi resgatado do mar e levado ao hospital do município, onde morreu em atendimento nesta manhã. Não há informações sobre o nome da vítima e as circunstâncias do afogamento.
O terceiro afogamento em Torres ocorreu na tarde deste domingo (11). O corpo do homem, ainda não identificado, foi localizado na Praia do Meio, próximo da guarita oito. O local foi isolado para o trabalho da perícia.
Ainda neste domingo, o corpo de um jovem de 24 anos foi encontrado na praia de Xangri-Lá, próximo da guarita 93. Conforme o Corpo de Bombeiros, a vítima foi identificada como Jonas Henrique Kist, natural de Lajeado.
Conforme os Bombeiros, Kist estava na água na praia de Guarani, em Capão da Canoa, na tarde de sábado (10), junto com amigos quando começou um repuxo forte. Ele chegou a pedir socorro, mas depois não foi mais visto.
Em Pelotas, um homem morreu afogado no sábado (10), próximo da colônia de Pescadores V13. Conforme o Corpo de Bombeiros, a vítima pescava com o avó quando entrou na água para pegar um objeto. Em seguida, se afogou.
A identificação da vítima não foi repassada pelo Corpo de Bombeiros, que reforçou que a área não é coberta por salva-vidas.
Fonte: MARINA PAGNO / HYGINO VASCONCELLOS - GaúchaZH
Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS