Reunidos no final da tarde de segunda-feira (20/01), na Sede Matriz da ABAMF, o Fórum das Entidades Representativas dos Militares Estaduais – ABAMF, ASSTBM, ABERGS, AESPPOM, AOFERGS, ASOFBM – debateram as estratégias para o debate com o Governo Estadual os PLCs 504 e 506, que modificam o desconto com a Previdência e com o salários, respectivamente. Para o presidente estadual da ABAMF, José Clemente, “o governo tem possibilidade de melhorar a proposta apresentada as Entidades”. Na quarta-feira (22/1), o Fórum estará reunido com a bancada do MDB para fazer esclarecimentos sobre o PLC 506, que trata do subsídio.

A preocupação está na grande diferença entre a remuneração de capitão e tenente, que definem os ganhos das graduações, de acordo com a verticalidade. Outra reivindicação é a definição do índice de correção anual, no caso da aplicação de subsídio.

Para as representações é importante esclarecer que o gasto per capita dos gaúchos com os recursos humanos na segurança pública e de apenas R$ 40,00 mensais.

"Especificamente em relação ao Corpo de Bombeiros Estaduais a sociedade gaúcha investe R$ 3 mensais para ter um bombeiro no período de 24h para arriscar a sua vida em defesa do cidadão. Estaria certo o Governo do Estado não valorizar estes profissionais a um custo tão baixo? Estaria certo os deputados apoiarem as propostas do Governo?", ressaltou o Coordenador Geral da Associação de Bombeiros do Estado do RS - ABERGS, Tenente Coronel Ederson Franco. 

Clemente destaca que a aplicação da alíquota de 10,5% na Previdência, cumprindo a lei federal não traz nenhum prejuízo. “Quando o governo diz que terá déficit não é verdade. Cobrando 10,5% são R$ 71 milhões, superávitarios, recolhidos aos cofres da Previdência, pois passam a pagar, inclusive, aqueles que não pagavam anteriormente. A receita pode alcançar R$ 90 milhões com a modernização da carreira.

Todas as Entidades farão reuniões na terça-feira (21/1) com os representantes das cidades do interior para analisar e avaliar o cenário atual.

Participaram do encontro, pela ABAMF, presidente estadual, José Clemente, e o vice-presidente, Jairo Rosa. Pela ABERGS, o coordenador-geral, Ederson da Silva, e o coordenador-adjunto, Ubirajara Ramos. Pela AESPPOM, a presidente Claudete Valau. E pela AOFERGS, o presidente Roberto José Larrosa.