O Corpo de Bombeiros começou uma nova etapa do combate ao incêndio que atingiu um galpão do terminal de cargas do RioGaleão, no Rio de Janeiro. Os militares já entraram no depósito para extinguir as últimas chamas e começar o trabalho de rescaldo. O prédio ainda tem risco de colapso, e o trabalho dos bombeiros deve entrar pela madrugada. Não há registro de vítimas.
Dentro do galpão foram destruídas diversas empilhadeiras e três helicópteros, além de mercadorias.
— Minutos são importantes e tivemos conhecimento do incêndio pela imprensa e mídias sociais. O tempo é muito valioso neste tipo de ocorrência. Agora é um trabalho cuidadoso e vamos avançar metro a metro. Tinha muito material de madeira e plástico empilhados. Encontramos três aeronaves e muito material em pallets de madeira — afirmou o major Fábio Conteiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
Foram mobilizados 80 militares de 14 quartéis, que atuam no combate às chamas. O trabalho se dividiu em três frentes no galpão, que tem cerca de 250 metros.
— O incêndio está concentrado neste galpão e está com algumas chamas que não têm risco de propagação. Em cerca de duas horas conseguimos cercar as chamas — garante o major.
O porta-voz explicou ainda que é comum ter apoio de diversos caminhões-pipas em incêndios como esse e que não houve falta de água. O local não possui hidrantes como nas ruas, mas conta com cisternas que comportam até 200 mil litros de água:
— O galpão poderia ter vindo a colapso inclusive durante os trabalhos. Então, a gente resfria também a estrutura, a gente não combate só o incêndio diretamente. A gente também atua na estrutura externa: resfriar, diminuir a temperatura e evitar que o aço, que o concreto muitas vezes desabe.
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