Após ter tido o pico de 3,18 metros, ultrapassando a cota de inundação (3 metros) nessa quarta-feira, o Guaíba recua hoje na área do Cais Mauá, no Centro de Porto Alegre, e fica abaixo do índice necessário para transbordamento, estando em 2,92 metros, segundo medição mais recente.
A cheia nessa quarta-feira foi a maior desde 1941 na Capital. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) monitora o nível do Guaíba. As comportas permanecem fechadas, reforçadas por 9 mil sacos de areia posicionados na extensão do muro da Mauá.
Conforme o Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic), há 166 pessoas em abrigos provisórios por conta das cheias na cidade, sendo elas:
65 na Igreja Nsa. Sra. da Boa Viagem (Ilha da Pintada);
16 na EEEF Custódio de Mello (Serraria);
12 na EMEF Antônio Giudice (Humaitá).
A cheia provocou uma série de transtornos em Porto Alegre. Além da inundação histórica na área do Cais Mauá, a avenida Borges de Medeiros, a sede do Grêmio Náutico União e o Centro de Treinamento do Inter foram pontos que também foram tomados pela água, por exemplo.