A Operação Verão possui uma dinâmica própria, a qual possibilita situações peculiares que evidenciam o contexto da família CBMRS. E é justamente na atividade de guarda-vidas, onde há gerações de profissionais inspirados por seus pais, onde buscaram se habilitar nesse ambiente altamente exigente. É o caso da família Olkoski, com duas gerações de bombeiros e guarda-vidas, dos irmãos Sperling e Dambrós, e no projeto Guarda-vidas Civil Temporário, onde muitos jovens buscam ingressar na atividade incentivados pelos familiares.
O caso das três irmãs Ronnaü (Mariana, Martina e Manoela), evidencia essa busca pela profissão através deste incentivo familiar. O projeto de capacitação de profissionais civis temporários se mostrou uma ótima ferramenta de inclusão, no sentido de possibilitar a renovação e ampliação dos quadros, despertando o interesse dos jovens no Corpo de Bombeiros Militar, além da missão de salvar e proteger vidas nas águas. Assim, também, é a história dos filhos de militares, como é o caso dos 1º Tenentes Fabiano Gusmão Pereira, Gelson Rogério de Moura Ardenghi, Elísio Oliveira Lucrécio, e Fabrício de Freitas Oliveira, que hoje ombreiam ao lado de seus filhos nas guaritas do litoral gaúcho.
A Operação Verão também possibilita que um guarda-vidas ultrapasse gerações. É o caso dos 2º Sargentos Everaldo Antonio Mezz, Jair Schimitz Jardim, e Angelo Vicente Wendt, todos com 30 anos de operações como guarda-vidas, um deles na longínqua Tavares, e os outros em Imbé e Capão Novo. Cada um com suas histórias e muitas vidas salvas, mas principalmente incentivando e motivando os mais jovens nessa nobre missão.