As equipas de resgate procurarão também cadáveres de vítimas - que virão somar-se ao atual balanço de 31 mortos -- e estimam que poderão demorar até duas semanas para passar a pente fino todos os bairros que ficaram submersos por mais de 1,20 metros de chuva.
Assim que o nível da água começou a baixar na quarta maior cidade dos Estados Unidos, a ameaça de grandes danos causados pela tempestade avançou para uma região próxima da fronteira estadual entre os Estados do Texas e do Louisiana.
O corte de energia elétrica numa fábrica de químicos de Houston desencadeou explosões que levaram à emissão de um aviso de saúde pública.
Os incêndios e duas explosões que abalaram a fábrica Arkema Inc, no nordeste da cidade, causaram labaredas com entre nove e 12 metros de altura e uma coluna de fumo que o diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) inicialmente descreveu como "incrivelmente perigoso".
Mais tarde, o responsável da FEMA recuou em relação a essa declaração, dizendo que o administrador da empresa de químicos, Brock Long, emitiu o aviso por excesso de zelo.
Uma análise da Agência de Proteção Ambiental ao fumo mostrou que este não representa um perigo imediato para a saúde pública.
Na capital texana, as últimas previsões indicam que a tempestade e as inundações causaram danos graves em mais de 37.000 casas e destruíram quase 7.000, segundo o departamento de Segurança Pública do Texas.
Na sexta-feira, o Harvey tocou terra no Texas como um furacão de categoria 4, depois regressou ao mar e manteve-se ao largo da costa como tempestade tropical durante alguns dias, inundando Houston.
Os cinco dias consecutivos de chuva causados pela Harvey fizeram com que a água alcançasse mais de 1,30 metros de altura na cidade, tornando-a a maior queda de chuva alguma vez registada no território continental dos Estados Unidos.
Fonte: Notícias ao Minuto