POR ALINE RODRIGUES

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Na tarde de segunda (14), representantes da Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs) estiveram reunidos com integrantes da categoria no Município. Na ocasião, Ubirajara Ramoscoordenador-geral da Abergs, e Ederson Franco, coordenador-adjunto, explanaram sobre o encaminhamento das legislações referentes à classe e também com relação aos quartéis que estão fechados no Estado.

LEIS DE EFETIVO E TRANSIÇÃO

De acordo com Ubirajara Ramos, a previsão é que no próximo dia 18 de novembro sejam encaminhadas, pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa, as leis de Efetivo e Transição, referentes ao desmembramento da categoria da Brigada Militar. Ele lembra que em julho foi aprovada a lei de Organização Básica do Corpo de Bombeiros pela Assembleia. No entanto, ainda é preciso que essas duas outras leis sejam aprovadas. “A previsão do governo do Estado é que essas leis sejam encaminhadas no dia 18, para serem votadas em caráter de urgência”, acrescenta.

ENCONTROS

Ramos enfatiza que esse encontro está sendo realizado com todos os bombeiros da região Sul. “A ideia é explanar sobre essas leis, sobre as legislações junto ao Estado e também sobre o cenário político. Vamos conversar também sobre a falta de previsão de pagamento do 13º salário por parte do Estado. A nossa entidade é a única que contempla a todos da categoria e buscamos melhorias para os servidores, que consequentemente refletem no serviço público prestado para a sociedade”, destaca.

MOTIVO DOS FECHAMENTOS: FALTA DE EFETIVO 

O coordenador-geral salienta que a Abergs está pressionando o Estado para o encaminhamento dessas leis à Assembleia. Com relação ao número de quartéis fechados, Ramos comenta que o maior problema é a falta de efetivo. “Só tem dois jeitos de resolver essa situação, ou ingressando pessoas ou o aporte de horas extras. Só que, com a contenção de despesas por parte do Estado, isso não está sendo possível”, pondera. Ele conta que nesta quarta (16), 260 aprovados em concurso público iniciam o curso para Bombeiros. O curso dura de seis a oito meses.

Foram chamados 260 para o curso, só que nesse último semestre cerca de 200 se aposentaram, então esse número não supre a necessidade”, afirma. O coordenador-geral observa que dos 126 quartéis dos Bombeiros do Rio Grande do Sul, 11 estão fechados, sendo dois aqui no Município. Além dos representantes da Abergs, participaram da reunião ativos e inativos do Corpo de Bombeiros do Rio Grande.

Fonte: Jornal Agora / Rio Grande

Foto: Fábio Dutra