POR FERNANDA CADAVAL - fernanda.jornalagora@gmail.com

Na noite de terça (31), por volta das 23h, uma guarnição do Corpo de Bombeiros do centro da cidade foi acionada para atender um chamado para combater um incêndio no balneário Cassino. De acordo com as informações do tenente Idailson, o sinistro ocorreu no Corredor Leopoldo, s/nº, vitimando uma pessoa. O corpo foi encaminhado para necropsia para fazer a identificação. Segundo as informações da 3ª Delegacia de Polícia do Cassino, as causas ainda estão sendo apuradas e dependem do resultado da perícia para estabelecer a linha de investigação. Para a delegacia, ainda é muito cedo para descartar qualquer possibilidade, mas a mais provável é que se trate de um acidente. De acordo com o depoimento do policial militar que comunicou o fato, a vítima é um homem e o primeiro nome seria Doralício.

QUARTEL FECHADO

A reportagem do AGORA apurou que nos dias 30 e 31 de janeiro o quartel do Corpo de Bombeiros do Cassino esteve fechado. A informação foi confirmada pelo tenente Idailson, que justificou a falta de pagamento das horas extras para o não funcionamento do quartel e  explica que o atendimento é realizado até o limite da carga horária e depois que atinge esse teto o comando interrompe as atividades por 24 ou 48 horas.

De acordo com o comandante do 3º Comando Regional dos Bombeiros, tenente-coronel André Silvério, todos os meses são feitos pedidos de horas extras e neste mês de janeiro só foi repassado até o dia 29, devido a isso que o quartel não funcionou nos dias seguintes. “Não recebemos o suficiente até o final do mês, por isso readequamos nosso atendimento por falta de suplementação de horas extras”, afirma o tenente coronel.

O tempo estimado para chegar ao local não foi informado, porém, segundo o comandante do 3º CRB,  o acesso ao local do incêndio era bastante complicado. De acordo com as primeiras apurações feitas sobre o caso, a localidade parece não ter luz nem água, tornando as condições de vida das pessoas que ali moram precárias e com dificuldades de pedir socorro em casos como esse, finalizou o tenente-coronel André Silvério.

Fonte: Jornal Agora / Foto: Leandro Carvalho