O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil confirmaram que o incêndio registrado na madrugada desta terça-feira no Comércio de Belém atingiu 7 imóveis. E também confirmaram que houve dificuldade para acesso na área. Ninguém ficou ferido.
O incêndio foi controlado por uma equipe de 53 bombeiros, em 10 viaturas, por volta das 4h. Às 9h, bombeiros ainda trabalham no rescaldo. Um rastro de fumaça tomou conta da área. Quatro caminhões do Corpo de Bombeiros estão estacionados em um lado da pista na avenida Portugal, ao lado da praça Dom Pedro I.
"Perda total do local. Foram 7 lojas no total. E verificou-se que os artigos e materiais que são facilmente inflamáveis pegam fogo rapidamente. Existe a linha do tempo do fenômeno físico chamado incêndio. E a outra linha do tempo de ser notificado e começar a jogar o primeiro agente, que é a água. Se tiver retardo nesses agentes, vou começar a aumentar a linha do tempo desse combate. Foi o que aconteceu aqui. Teve dificuldade devido à questão da acessibilidade. Dos materiais dos camelôs. Da gente conseguir adentrar com nossos caminhões. Já estava pegando fogo em 3 das 7 que pegaram fogo. E o incêndio se alastrou muito rapidamente. Principalmente no andar de cima, que acumulam muita mercadoria", explica o coronel Jaime Oliveira, comandante operacional do Corpo de Bombeiros.
Ainda segundo os bombeiros, o incêndio teria iniciado na parte superior de uma das três lojas da 7 de Setembro. Ainda não há informações sobre qual delas, mas os bombeiros acreditam que tenha sido na loja de artigos religiosos "A gente sabe que, geralmente, incêndio na madrugada pode ser fontes elétricas. A gente não pode ainda afirmar, mas tudo leva a crer que foi uma fonte vinda da loja de artigos religiosos ou das outras edificações que poderiam ter algum tipo de aquecimento", detalha o coronel.
O fluxo de vendas no centro comercial começa por volta das 8h. Diante da fumaça e do trabalho de rescaldo, o setor foi prejudicado. Por volta das 9h, era possível ver comerciantes e ambulantes chegando ao local com semblante de preocupação. Eles ainda não sabem se poderão ou não trabalhar nos próximos dias na área.