Incêndio florestal que avançava no Pantanal desde a noite de sexta-feira (7) foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. O incêndio ocorreu na região de Corumbá, a 428 quilômetros da Capital. No local, ainda há alguns focos isolados que estão rodeados por áreas alagadas, o que impede o alastramento do fogo. Militares do Exército Brasileiro prestaram apoio direto ao combate.
"Três militares estão retornando (ao grupamento), permanecendo oito militares do Corpo de Bombeiros na região fazendo monitoramento para evitar novos focos", destaca o tenente Hélio dos Santos Silva, do 3° Grupamento de Bombeiros Militar de Corumbá.
Em vídeo publicado pelo comandante-geral da corporação, coronel Frederico Reis Pouso Salas, um bombeiro explica que optaram por utilizar a técnica fogo contra fogo: "Conseguimos direcionar a linha de fogo para o rio. Depois, utilizamos a mesma técnica na cabeça do fogo, fogo este que estava vindo para a região do Forte Coimbra, e conseguimos direcionar essa cabeça do fogo também para uma baía".
Histórico - Usando informações de satélite, o Centro de Proteção ambiental emitiu um alerta de fumaça no Pantanal, que acionou as equipes dos Bombeiros por volta das 20h de sexta (7). O fogo foi confirmado na região do Forte Coimbra, próximo à tríplice fronteira, divisa entre Brasil, Paraguai e Bolívia.
No sábado (8), bombeiros enviados para a região começaram a combater as chamas durante a madrugada e o fogo na vegetação rasteira estava diminuindo de tamanho, alcançando uma linha de cinco quilômetros.
Na manhã de ontem (9), uma equipe composta por oito bombeiros foi enviada para ajudar a extinguir completamente as chamas e focos do incêndio. Confira como estava o fogo na fronteira com a Bolívia no vídeo clicando AQUI.
O tenente Silvanei Coelho explicou ao Campo Grande News que devido à localização de difícil acesso, as equipes enfrentaram desafios para chegar ao local. Sendo necessário sair de Corumbá até a região de Porto Morrinho, em uma viagem de uma hora e pegar uma embarcação de mais duas horas de navegação pelo Rio Paraguai.
Além dos bombeiros, militares do Exército Brasileiro também prestaram apoio direto ao combate, utilizando abafadores e bombas de água.